terça-feira, 23 de setembro de 2014

O CAMINHO NO CAMINHO DE EMAÚS (LC 24: 13-35)

No último domingo, amigos e irmãos se reuniram na casa do mano Augusto César para fazer daquele lar uma Estação do Caminho da Graça. Na ocasião, tivemos a oportunidade de refletir sobre o equívoco sempre presente de mantermos um relacionamento equivocado com a Pessoa de Jesus Ressurreto (Aquele que nos explica as Escrituras) como o que aconteceu com os discípulos que estavam no caminho de Emaús. 


Ora, Jesus não foi somente uma personagem histórica que alguns judeus contemporâneos julgavam profeta, ou um homem de obras e palavras poderosas e que, talvez, pudesse ser, de fato, Aquele que poderia livrar Israel do jugo do Império romano. 

Visto somente deste modo, Jesus passa a ser um total fracasso, afinal de contas, Ele, de fato, havia morrido; tendo sido vencido pelos romanos. E o que sobraria desse "Jesus histórico", para nós hoje? Apenas lindas lições de ética e espiritualidade sadia.

Sim, aquele Jesus Monarca, à moda humana, aquele "salvador de pátrias" e de "Estado-nações", de fato, morreu na cruz, para que o Cristo de Deus, em toda a Sua Glória reinasse eternamente sobre nós!

Por outro lado, o Jesus histórico é, portanto, alguém que pode ser lido a partir da Escritura, ao passo que o Jesus Cristo Ressurreto com quem os discípulos se encontraram na estrada de Emaús, era a própria Palavra explicando as Escrituras. Quanta diferença!

O que fazer para merecer estar com Ele? Nada. Apenas fé. "Pela Graça sois salvos mediante a fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie".

Pelo absurdo da fé, e com os corações aquecidos, sabemos e cremos e por isso contamos.


Adir F Freitas -