No último domingo, amigos e irmãos se
reuniram na casa do mano Augusto César para fazer daquele lar uma Estação do
Caminho da Graça. Na ocasião, tivemos a oportunidade de refletir sobre o
equívoco sempre presente de mantermos um relacionamento equivocado com a Pessoa
de Jesus Ressurreto (Aquele que nos explica as Escrituras) como o que aconteceu
com os discípulos que estavam no caminho de Emaús.
Ora, Jesus não foi somente uma
personagem histórica que alguns judeus contemporâneos julgavam profeta, ou um
homem de obras e palavras poderosas e que, talvez, pudesse ser, de fato, Aquele
que poderia livrar Israel do jugo do Império romano.
Visto somente deste modo, Jesus passa a
ser um total fracasso, afinal de contas, Ele, de fato, havia morrido; tendo
sido vencido pelos romanos. E o que sobraria desse "Jesus histórico",
para nós hoje? Apenas lindas lições de ética e espiritualidade sadia.
Sim, aquele Jesus Monarca, à moda
humana, aquele "salvador de pátrias" e de "Estado-nações",
de fato, morreu na cruz, para que o Cristo de Deus, em toda a Sua Glória
reinasse eternamente sobre nós!
Por outro lado, o Jesus histórico é,
portanto, alguém que pode ser lido a partir da Escritura, ao passo que o Jesus
Cristo Ressurreto com quem os discípulos se encontraram na estrada de Emaús,
era a própria Palavra explicando as Escrituras. Quanta diferença!
O que fazer para merecer estar com Ele?
Nada. Apenas fé. "Pela Graça sois salvos mediante a fé e isto não vem de
vós, é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie".
Pelo absurdo da fé, e com os corações
aquecidos, sabemos e cremos e por isso contamos.
Adir F Freitas -
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